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Como podemos nos proteger?

Quais são os tipos mais comuns de decaimento radioativo? Como podemos nos proteger dos efeitos nocivos da radiação resultante?

Dependendo do tipo de partículas ou ondas que o núcleo libera para se estabilizar, existem vários tipos de decaimento radioativo que levam à radiação ionizante. Os tipos mais comuns são partículas alfa, partículas beta, raios gama e nêutrons.

radiação alfa

Como podemos nos proteger?

Decaimento alfa (Infográfico: A. Vargas/IAEA).

Na radiação alfa, os núcleos em decaimento liberam partículas pesadas e carregadas positivamente para se tornarem mais estáveis. Essas partículas não conseguem penetrar na nossa pele para causar danos e, muitas vezes, podem ser bloqueadas até mesmo com uma simples folha de papel.

No entanto, se materiais emissores de partículas alfa forem ingeridos por meio da respiração, alimentação ou ingestão de bebidas, eles podem expor os tecidos internos diretamente e, portanto, prejudicar a saúde.

O amerício-241 é um exemplo de átomo que se decompõe por meio de partículas alfa e é usado em detectores de fumaça em todo o mundo.

Radiação beta

Como podemos nos proteger?

Decaimento beta (Infográfico: A. Vargas/IAEA).

Na radiação beta, os núcleos liberam partículas menores (elétrons) que são mais penetrantes do que as partículas alfa e podem atravessar, por exemplo, 1 a 2 centímetros de água, dependendo de sua energia. Em geral, uma folha de alumínio com alguns milímetros de espessura pode bloquear a radiação beta.

Alguns dos átomos instáveis ​​que emitem radiação beta incluem o hidrogênio-3 (trítio) e o carbono-14. O trítio é usado, entre outras aplicações, em luzes de emergência para, por exemplo, sinalizar saídas no escuro. Isso ocorre porque a radiação beta do trítio faz com que o material fosforescente brilhe quando a radiação interage com ele, sem a necessidade de eletricidade. O carbono-14 é usado, por exemplo, para datar objetos antigos.

Raios gama

Como podemos nos proteger?

Raios gama (Infográfico: A. Vargas/IAEA).

Os raios gama, que têm diversas aplicações, como no tratamento do câncer, são radiações eletromagnéticas semelhantes aos raios X. Alguns raios gama atravessam o corpo humano sem causar danos, enquanto outros são absorvidos pelo organismo e podem causar danos. A intensidade dos raios gama pode ser reduzida a níveis que representam menos riscos por meio de paredes espessas de concreto ou chumbo. É por isso que as paredes das salas de tratamento de radioterapia em hospitais para pacientes com câncer são tão espessas.

Nêutrons

Como podemos nos proteger?

A fissão nuclear dentro de um reator nuclear é um exemplo de reação em cadeia radioativa sustentada por nêutrons (Gráfico: A. Vargas/IAEA).

Os nêutrons são partículas relativamente massivas que constituem um dos principais componentes do núcleo atômico. Não possuem carga e, portanto, não produzem ionização diretamente. No entanto, sua interação com os átomos da matéria pode gerar raios alfa, beta, gama ou raios X, que, por sua vez, resultam em ionização. Os nêutrons são penetrantes e só podem ser bloqueados por grandes massas de concreto, água ou parafina.

Os nêutrons podem ser produzidos de diversas maneiras, por exemplo, em reatores nucleares ou em reações nucleares iniciadas por partículas de alta energia em feixes de aceleradores. Os nêutrons podem representar uma fonte significativa de radiação ionizante indireta.


Data da publicação: 11/11/2022